Professora, Patrícia Ribeiro, ensinando a técnica da Orientação e Mobilidade, para a aluna, Rosália de Jesus Silva. Foto: Marcelo Bahiano.
A Orientação e Mobilidade é um dos serviços que ACIDE, oferece como instrumento de inclusão, da pessoa com deficiência na sociedade.
A aluna, Rosália de Jesus Silva, 23, está aprendendo a técnica, a qual é aplicada por meio da bengala e um conjunto de movimentos para a autoproteção, na prevenção de acidentes.
A jovem, se interessou pelo método após ficar cega aos 19 anos, por causa do Glaucoma Congênito e falou das suas expectativas: “eu quero aprender para levar e trazer meus filhos na escola, andar sozinha e ter a liberdade de sair e entrar na minha casa na hora que eu quiser. Essas coisas que a falta de visão nos impede de fazer, mas com o uso da bengala é possível e pretendo recuperar uma parte da minha vida”.
A bengala ajustada com as técnicas específicas da Orientação e Mobilidade, representa para uma pessoa com deficiência visual, entre outros benefícios, a extensão dos seus sentidos tátil e cinestésico, segurança, proteção e meio informativo sobre a natureza e condições do solo e de alguns obstáculos.
A Professora, Patrícia Ribeiro, explicou a importância do método na vida da pessoa cega. “Importante a Pessoa com Deficiência Visual, aprender a Orientação e Mobilidade para conquistar sua independência. Para aqueles que perderam a visão é a oportunidade de reconquistar seu espaço na sociedade, resolver as suas coisas pessoais e poder ir nos lugares, e nem sempre ele vai contar com alguém, mas pode pegar sua bengala e sair de casa para descobrir o mundo “.
A cor da bengala longa utilizada pela pessoa que tem problemas na visão indica o grau de deficiência que ela sofre. Por convenção, adota-se a cor branca para as totalmente cegas. Já quem tem baixa visão porta a bengala verde. Mas há aquelas que, além de deficiente visual, também são surdas. Essas usam a bengala com as cores branca e vermelha.