Por ACIDE
As cédulas são confeccionadas com papel fiduciário ou conhecido também como papel moeda.
Foto -ACIDE
Foi um momento de alegria e descontração, afinal de contas falar de dinheiro na crise econômica que o país atravessa, é motivo para sorrir, mas o assunto era sério, educação financeira e reconhecimento de cédulas, foi o tema ministrado em uma palestra por Eloísa Pereira Silva, funcionária da Caixa Econômica Federal na tarde dessa terça-feira 11, na sede da ACIDE.
A palestrante abordou a importância de conservar as cédulas, Eloísa disse que “Fabricar dinheiro custa caro!”, e ainda explicou a diferença do tamanho das cédulas, “que aumenta a espessura de acordo o valor,” disse a palestrante.
Pessoas com deficiência desenvolve técnicas diferentes de reconhecimento Foto -ACIDE
Os 37 associados que estavam presentes, a maioria com deficiência visual, participaram da dinâmica de reconhecimento de cédulas, cada um deles tentava reconhecer o valor da mesma, por meio do tamanho e relevo. O dinheiro é diferenciado pelo tamanho e o alto relevo, com tempo de uso vai perdendo essas características, e a identificação se torna mais difícil.
Vivaldo Brito adotou uma técnica peculiar. Foto – ACIDE
“Eu coloco notas de valores diferente em cada bolso da calça.” Contou Vivaldo Brito como faz para diferenciar as cédulas.
Alberto Dias USA a técnica comparativa. Foto -ACIDE
“Já eu diferencio pelo tamanho.” Explica Alberto Dias sobre a sua técnica de reconhecimento.
Foi em 2014, que no Brasil as notas passaram a ter tamanhos diferentes de acordo com o seu valor. No Canadá já existe tecnologia assistiva que identifica as cédulas, aplica-se uma espécie de tinta na confecção do dinheiro e quando este é aproximado da máquina a mesma fala o valor. Esse equipamento é distribuído gratuitamente no país.
Eloísa ainda abordou o sistema bancário, como algumas linhas de créditos e taxas cobradas por alguns serviços de cartão de créditos e bancários. Explicou a importância de economizar, para a palestrante é importante essa organização financeira, afirmando que todos devem ter uma reserva, não pensando somente em guardar dinheiro mas com objetivo de fazer um bom uso do mesmo, e ainda ressalta que a melhor forma de investimento para quem é remunerado com um salário mínimo, e aconselha fazer aplicação na poupança.
É mais econômico comprar à vista do que parcelado. Foto – ACIDE
O associado Claudemir Maciel explica que poupou durante nove meses em média, para comprar um sofá e uma cama, e aproveitou o desconto da Black Friday, disse que sua economia chegou a R$ 500,00.
Contribua também com a instituição . Foto – ACIDE
Ao final do evento Eloísa repassou para a presidente Alana Sheila Silva o valor de R$ 187,00, como forma de doação para a instituição.
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