Por: Marcelo Bahiano
As aulas acontecem na ACIDE.
Foto – Marcelo Bahiano
A professora de educação física e karateca, Carol Farias Silva, explica como desenvolveu a técnica para ensinar o karatê a seus alunos com deficiência visual, e ainda fala dos benefícios que o esporte e a atividade física podem acrescentar na qualidade de vida. Cláudio Figueira aluno de Carol conta da sua dificuldade na inicialização da arte marcial.
Carol é professora da rede estadual de ensino e da Faculdade de Tecnologias e Ciência (FTC), segundo ela a prática de atividade física é essencial para ter qualidade de vida.””Se a gente for pensar nos benefícios do karatê, ele trabalha com a memória, coordenação motora, respiração e a musculatura localizada.”” falou Carol que ainda disse que o karatê tem também o lado cultural, no caso aprender um pouco sobre o Japão. Para Carol, a ética e a conduta são fundamentais, além da socialização com outras pessoas.
Pessoas com deficiência que praticam karatê, é raro, só tendo informações que a prática acontece em Fortaleza, no Ceará e aqui em Vitória da conquista “”tudo começou com o meu conhecimento de karatê, depois comecei a estudar as pessoas com deficiência visual, no início eu aprendi mais do que ensinei.”” conta Carol.””Estamos notando uma evolução, é complicado alguns movimentos no espaço, mas eu filmo as aulas e faço alguns estudos para perceber aonde estamos errando.”” conclui a professora se referindo ao movimento dos alunos nas suas aulas e a técnica que ela está desenvolvendo.
“”O karatê me trouxe o benefício do equilíbrio do condicionamento físico e da interação com os colegas.”” disse Cláudio Figueira, e ainda explicou como a professora Carol usa a técnica para ensinar essa arte marcial, ““A gente não consegue visualizar os movimentos dos golpes, mas a professora Carol muito competente, descreve os golpes com as palavras.””
O esporte é uma ferramenta indispensável para inclusão social, quando há disposição para ensinar e aprender, as barreiras são superadas e os obstáculos derrubados.